Entrevista da Miley para IGirl da IG do Brasil

Miley Cyrus ficou conhecida como Hannah Montana, papel que a levou ao estrelato, mas, antes de conceder entrevista exclusiva ao iG Jovem, sua assessoria avisou que não responderia a perguntas sobre a série da Disney, tampouco sobre política. Uma de suas canções, “Party in the USA (Festa nos Estados Unidos)”, se tornou uma espécie de hino da morte do terrorista Osama Bin Laden em 2 de maio, como publicou a “NY Mag”, em função de, por exemplo, ter sido tocada nas comemorações em frente à Casa Branca, mas a cantora prefere se distanciar do tema.

“O Brasil é o país de onde mais recebi mensagens e tweets dos fãs, mesmo antes de a turnê estar fechada. Acho que será um dos nossos maiores shows e tenho certeza de que vou amar”, resumiu a norte-americana, ao ser indagada sobre a sua primeira apresentação no país.

Durante a entrevista, Miley não se furtou a responder sobre as performances e figurinos mais ousados, nem a dar sua opinião sobre ser sexy, mas desligou o telefone ao ser questionada se tinha ficado irritada por causa do lançamento de uma boneca inflável chamada “Finally Miley!”, dando a exata dimensão do seu desconforto com o tema. Ela estaria processando a fabricante Pipedream, porém não confirmou a informação. Sobre se achar ou não sexy, ela disse:
“Sexy é alguém autêntico, que não tenta fazer nada fake. Acho que ser falso é a coisa menos sexy do mundo. As pessoas que são genuínas, verdadeiras, e têm uma beleza natural, são sexy”, afirmou a cantora, antes de confirmar que está namorando, mas sem citar o nome do par. “Tenho alguém especial, mas está trabalhando em um filme no momento”, completou, dando a entender que de fato reatou o relacionamento com o ator australiano Liam Hemsworth, com quem contracenou no filme “A última música”, lançado em 2010.

Ao mesmo tempo em que demonstra preocupação em cuidar de quem a ajudou a chegar ao estrelato, Miley mostra também um certo distanciamento da indústria musical. Disse evitar sair com gente do meio. “O melhor jeito de lidar com isso (dinheiro e fama) é: você não quer ser a pessoa mais rica do cemitério. Então cuide dos que te ajudaram a chegar onde você chegou, ajude as pessoas à sua volta e seja responsável”, afirmou, antes de responder sobre o relacionamento com outras estrelas teen como Demi Lovato e Selena Gomez.
“Tenho minhas próprias amigas, não saio muito com as pessoas da indústria. Sou próxima da Demi, mas a maioria das pessoas com quem saio não são da indústria, porque não tenho espaço na minha vida para o ego de outras pessoas. Saio apenas com pessoas que são reais. Na indústria, as pessoas são muito competitivas e você nunca sabe se alguém está sendo verdadeiro com você”, explicou.

Questionada sobre quem admira na música, Miley afirmou ter sido a “maior honra do mundo” tocar com Joan Jett no programa da norte-americana Oprah Winfrey, no qual fizeram um medley de alguns dos principais hits de Jett: "Bad Reputation","Cherry Bomb" e "I Hate Myself". Miley, contudo, não chegou a citar o Nirvana, banda que mereceu um cover em um show seu no Equador, da música “Smells like teen spirit”. “Ela (Joan Jett) é uma das razões pelas quais me tornei uma artista, então foi muita sorte trabalhar com ela”.

A cantora mostrou estar acostumada ao estrelato. Indagada sobre se de vez em quando sente vontade de ser uma garota “normal”, não hesitou: “Estou na indústria desde pequena, pois meu pai (o cantor country Billy Ray Cyrus) estava sempre em turnê”. Ela falou também sobre a expectativa para o lançamento do filme “LOL” em 2011, no qual atua ao lado de Demi Moore, e se mostrou ansiosa para ver o resultado do trabalho.
“Estou animadíssima para divulgar o filme, quero muito que as pessoas assistam. Tenho muito orgulho deste trabalho. Filmamos há um ano e estou muito ansiosa para que saia logo”, concluiu.